MOSCOU – Autoridades sênior do Kremlin disseram na terça -feira que havia poucas chances de atingir um novo tratado de redução de armas nucleares com os Estados Unidos em breve, porque não havia confiança suficiente e alertou que vários outros países ganhariam armas nucleares.
A avaliação sombria de Moscou ocorre em meio à desintegração do emaranhado de tratados de controle de armas, que buscavam retardar a corrida armamentista e reduzir o risco de guerra nuclear e a rápida expansão do arsenal nuclear da China.
Questionado sobre as perspectivas de substituição do novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas, ou New Start, que acaba em fevereiro de 2026, o porta -voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que era muito difícil agora imaginar até começar essas conversas.
“No momento, é muito difícil imaginar o começo de tais negociações”, disse Peskov, que também atua como vice -chefe de gabinete da administração presidencial, disse a repórteres.
Para discutir questões estratégicas tão complexas, disse Peskov, precisava haver um certo nível de confiança mútua – e essa confiança ainda tinha “para ser restaurada entre Moscou e Washington, mas poderia ser se o presidente russo Vladimir Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump, tivessem a vontade política.
A Rússia e os Estados Unidos são de longe as maiores potências nucleares do mundo, com cerca de 88% de todas as armas nucleares, seguidas pela China, França, Grã -Bretanha, Índia, Paquistão, Israel e Coréia do Norte, de acordo com a Federação de Cientistas Americanos.
A guerra da Rússia na Ucrânia desencadeou o pior confronto entre Moscou e o Ocidente desde a crise dos mísseis cubanos de 1962 – que é considerada o momento em que as duas superpotências da Guerra Fria se aproximaram da guerra nuclear intencional.
Os Estados Unidos em 2022 estavam tão preocupados com o possível uso de armas nucleares táticas pela Rússia que alertou Putin sobre as consequências do uso de tais armas, de acordo com o diretor da agência de inteligência central, Bill Burns.
O ex -presidente russo Dmitry Medvedev disse na terça -feira que mais países receberiam armas nucleares nos próximos anos, culpando o Ocidente por empurrar o mundo em direção à beira da Segunda Guerra Mundial, travando uma guerra por procuração contra a Rússia na Ucrânia. Reuters
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