BRASILIA – O Senado do Brasil aprovou a legislação para afrouxar o licenciamento ambiental, apesar das críticas dos grupos de políticas climáticas e números dentro do governo do presidente Luiz Inacio Lula da Silva.

O projeto, que foi aprovado no Senado em 54 votos a 13 no final da quarta-feira, permitiria que os projetos considerados um impacto pequeno ou médio, como barragens e saneamento básico, fossem construídos sem a aprovação de agências ambientais.

A legislação, que ainda requer a aprovação da câmara baixa do Congresso do Brasil, desfruta de amplo apoio do poderoso agronegócio, bem como figuras de alto escalão no governo de Lula, como seu chefe de gabinete Rui Costa.

O projeto destaca as divisões do governo sobre política ambiental, enquanto Lula tenta polir suas credenciais verdes antes que o país sedie a cúpula climática das Nações Unidas conhecida como COP30 na cidade da Amazônia em novembro.

A aprovação é um golpe para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que disse que o projeto seria um grande revés que “desmantelará” o licenciamento no país.

O papel do governo na negociação do projeto foi limitado por suas divisões internas, disseram fontes à Reuters. Ele se envolveu em “redução de danos”, apoiando uma versão do projeto de lei considerada menos impacto na lei ambiental existente, disseram eles.

O Greenpeace e o Observatório Climático do Brasil, um coletivo de organizações ambientais, criticaram a proposta dizendo que priva populações vulneráveis, como a indígena do Brasil de uma opinião em projetos que podem afetar suas comunidades.

O projeto de lei foi voto, pois a agência ambiental do Brasil Ibama enfrenta intensa escrutínio para atrasos no licenciamento, incluindo um pedido de perfuração da empresa de petróleo estatal Petrobras, na esperança de explorar petróleo na costa do estado amazônico de Amapa.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um importante patrocinador do projeto de lei, vem de Amapa e tem pressionado o desenvolvimento da indústria de petróleo na região. Reuters

Juntar Canal de telegrama da ST E receba as últimas notícias de última hora.

Source link