BRASILIA – A câmara baixa do Congresso do Brasil anulou na quarta -feira um decreto de maio do Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, aumentando o imposto sobre transações financeiras (IOF) sobre certas operações de crédito, troca estrangeira e plano de pensão privado.

A medida agora se dirige ao Senado, onde pode reverter a diretiva de Lula.

A medida marca um revés para o governo de Lula, que optou pelo aumento de impostos como uma maneira de aumentar a receita e limitar o tamanho dos congelamentos de gastos necessários para cumprir as regras fiscais.

Também ressalta a estratégia fracassada do governo de negociar com o Congresso, que rapidamente rejeitou a medida tributária. Grande parte da agenda econômica de Lula entrou no Congresso este ano – incluindo os cortes de gastos propostos – enquanto seus índices de aprovação caem antes das eleições presidenciais do próximo ano.

O aumento de impostos foi anunciado pela primeira vez por decreto no final de maio e foi projetado para aumentar 61,5 bilhões de reais (US $ 11,07 bilhões) até 2026, aumentando os impostos sobre uma série de transações, incluindo empréstimos corporativos e pagamentos de cartões de moeda estrangeira.

O anúncio desencadeou uma reação imediata, levando o governo a recuperar o aumento de impostos sobre certos investimentos no exterior em poucas horas, em meio a críticas de que estava efetivamente introduzindo controles de capital.

No início deste mês, o governo apresentou um decreto revisado e diluído com taxas mais baixas que ainda afetavam os empréstimos corporativos, fundos de câmbio e pensão.

O governo de esquerda de Lula aumentou os gastos em programas sociais enquanto procurava reforçar as finanças públicas, visando o que vê como incentivos fiscais injustos beneficiando amplamente os ricos.

Mas o Congresso, onde Lula não possui uma coalizão sólida, insistiu que não aprovará novos gastos sem medidas de controle de custos. Os legisladores também enfraqueceram ou bloquearam as poucas propostas para reduzir os gastos que o governo apresentou. Reuters

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