O novo investidor utilizará uma estrutura existente ao sul da cidade e pagará o aluguel do imóvel. O pedido emergencial no valor de R$ 22 milhões deverá ser feito em uma única parcela, em até dois dias. Supermercado Alma Julia foi inaugurado em março passado em Ribeiro Preto, SP Reprodução/EPTV O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo aprovou, nesta sexta-feira (4), a formalização do contrato de financiamento DIP do Grupo Solar, empresa de Santana. Rosa de Viterbo (SP), é dona de uma rede de supermercados com sede em Ribeirão Preto (SP). A modalidade é uma forma de financiamento para empresas que estão em recuperação judicial. Acompanhe o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O empréstimo é garantido pela Alma Júlia, instituição localizada na Zona Sul, e o novo investidor, uma rede de supermercados, assumirá a estrutura do prédio e pagará o aluguel do imóvel. O financiamento emergencial tem aporte de R$ 22 milhões e deverá ser feito em parcela única no prazo de dois dias, conforme decisão da juíza do Tribunal de Justiça de Santa Rosa de Viterbo, Ana Carolina Gómez de Castro. Leia também Grupo Solar aprova plano de recuperação judicial com credores; Dívida é de R$ 83,6 milhões Justiça manda polícia investigar Grupo Solar por possível fraude Após solicitar sócio de recuperação judicial da Triunfae, empresa especializada em reestruturação e gestão de crises contratada pelo Grupo Solar no ano passado, André Rocha explicou que o financiamento a exigência era cumprir com o plano de recuperação judicial aprovado em assembleia geral de credores em julho deste ano. “Esta foi a solução encontrada para a recuperação do grupo. Este financiamento DIP permitiu a recuperação do grupo solar e, ao mesmo tempo, a entrada de uma rede externa no mercado de Ribeirão Preto, já que esta rede não opera aqui em a região, no entanto, a operação possibilitou a manutenção do imóvel (que é o principal do patrimônio do mutuário) e possibilitou a reserva de receitas de aluguel para cumprimento dos planos de recuperação judicial.” Segundo ele, as operações restantes do Grupo Solar não serão suficientes para cumprir o plano. “Fornecemos uma solução completa. Mantivemos os principais recursos dentro do grupo e, ao mesmo tempo, implementamos o processo de recuperação judicial.” Os edifícios podem ser leiloados. De acordo com a segunda lista de administradores judiciais Laspro Consultants, o total da dívida reestruturada pelo plano de recuperação judicial do Grupo Solar é de R$ 83,6 milhões. Segundo Rocha, o DIP foi necessário para garantir a manutenção do prédio que o aluguel que ele poderia gerar. Com o preço recebido, a empresa passa a pagar aos credores. “Quando a propriedade fiduciária é mantida como garantia e o empréstimo concedido é inadimplente, os credores que possuem essa propriedade fiduciária podem leiloar a propriedade pelo valor do crédito. ser perdido, o que é judicial. Pode ser capaz de pagar pelo plano de recuperação.” Ainda segundo Rocha, a negociação é uma forma de pagamento da dívida. “Essa rede externa (que é a locatária do espaço) não vai aceitar comprar o Fundo de Comércio assim que o prédio for vendido. Não vendemos o fundo, pegamos um empréstimo garantido pelo fundo. cumprido, pagamos aos credores, o prédio pertence à esfera patriótica volta, faremos uma doação (acordo entre credor e devedor).Investigação de suspeita de fraude Em junho de 2023, o tribunal negou o primeiro pedido de recuperação judicial feito por. Grupo Solar e para instaurar inquérito policial para apurar suspeita de fraude em prejuízo de credores Na época, a empresa exigiu um passivo de R$ 135 milhões. Na decisão, o juiz Alexandre Ribeiro levou em consideração o intervalo entre a abertura de uma loja. no Ribeiro Prato e a construção e ampliação de outras unidades, e até aquele momento não havia informações sobre a crise ou dificuldades econômicas por parte da empresa. Segundo ele, o Grupo Solar utilizou recentemente a recuperação judicial como forma ilegal. forçar uma redução nas obrigações contratuais para abrir Alma Julia. Ao g1, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo disse que foi aberto um inquérito na delegacia de Santa Rosa de Viterbo, mas não deu detalhes da investigação. Um segundo pedido foi apresentado em outubro de 2023 e aprovado pelo Tribunal de Justiça. Em assembleia geral de credores realizada em julho deste ano, o Grupo Solar aprovou um plano de recuperação judicial e desde então negocia a dívida. Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região