Joaquim Pedro de Morais Filho é responsável por pedidos polêmicos como a soltura de Rony Lesa, Marcola e do ex-traficante Nem da Rocinha. Joaquim Pedro de Morais Filho entrou com vários processos de habeas corpus em resposta aos protestos generalizados no país. Prakash, um homem de 29 anos, entrou com um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a anulação da decisão proferida pelos juízes que o destituíram por suspeita de venda de justiça. . Joaquim Pedro de Morais Filho apresentou o pedido nesta segunda-feira (4) e o STJ negou o pedido. Joaquim voltou a apresentar o mesmo documento nesta terça-feira (5). Segundo o Ministério Público Federal, ele foi acusado de ataque terrorista em uma universidade de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. ✅ CLIQUE AQUI PARA ACOMPANHAR O CANAL g1 MS NO WHATSAPP No documento protocolado por Joachim, ele diz que o pedido se baseia em suspeitas de envolvimento dos juízes em “esquema criminoso” por meio de “investigações preliminares que indicam práticas de corrupção e manipulação de decisões judiciais” . . Os juízes Sergio Fernández Martins, Sidney Sonsini Pimentel, Vladimir Abreu da Silva, Marcos José de Brito Rodríguez e Alexandre Aguirre Bastos pretendiam anular a decisão. Magistrados que foram alvo da Operação Última Razão, deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal no dia 24 do mês passado, estão afastados e passaram a usar tornozeleira eletrônica nesta terça-feira (5). O pedido apresentado por Joaquim Pedro não evidencia os interesses que o levaram a pedir a anulação das decisões. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Joaquim Pedro até a atualização mais recente desta reportagem. Juízes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul indeferiram o TJMS em outubro por suspeita de venda de sentenças. Reprodução Habeas Corpus Segundo o advogado André Borges, habeas corpus é um documento que qualquer pessoa pode apresentar em seu próprio nome ou em nome de outra pessoa. Porém, há um padrão a seguir e a aprovação depende das ligações de cada caso, conforme explicou Borges. “Embora (habeas corpus) não tenha formalidade, a pessoa deve ter encaminhamento mínimo para que o Judiciário verifique se há alguma ilegalidade”, explicou o advogado. No caso de Joaquim, o documento apresentado foi um mandado de segurança impetrado como habeas corpus. Leia também 12 dias depois, juiz coloca tornozeleira eletrônica em MS suspeito de vender Sentença de venda: entenda como o juiz atuou em esquema sobre decisões judiciais Quem é Joaquim Pedro? Documentos do Ministério Público Federal indicam que Joaquim Pedro de Morais Filho enfrenta diversos processos judiciais, foi preso na Serra e é considerado foragido. O MPF classifica Joaquim como “extremamente perigoso”, pois já é alvo de processo criminal por organização de atos terroristas contra um colégio na região de São José do Rio Preto. O homem já esteve envolvido em outros casos de grande repercussão no país, como os assassinatos da ex-vereadora do Rio de Janeiro Mariel Franco e de seu motorista Anderson Gomes. No dia 2, Joachim entrou com pedido de habeas corpus defendendo a anulação da pena em nome de Ronnie Lesa, ex-policial militar que cumpria pena de 78 anos em março de 2018 pelo assassinato de uma vereadora. Uso de tornozeleira eletrônica com liberdade e lasers no grupo. Outros nomes que constam da lista do HC protocolada por Joaquim Pedro são: Marco Willian Herbes Camacho, Marcola (traficante e líder do PCC) Antonio Francisco Bonfim Lopes, Nem da Rocinha (traficante) Gabriel Monteiro (ex-vereador do RJ preso sob suspeita de estupro ) apresentou ao STJ um total de 29 documentos por Joachim, incluindo um pedido manuscrito de levantamento da prisão preventiva em um processo criminal que tramita no Superior Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Joachim também entrou com uma petição pedindo explicação de um ministro por ter rejeitado um dos pedidos de habeas corpus que ele apresentou. O homem ameaça denunciar o magistrado. “(…) Caso contrário, será encaminhada denúncia contra ministros que se recusarem a cumprir a Constituição “LXVIII – concessão de “habeas-corpus” sempre que alguém for submetido a violência ou ameaçado”, escreveu no documento. Em outro caso, Joachim entrou com pedido de habeas corpus, entre outras coisas, para que os pedidos do tribunal apresentassem “palavras enganosas e inteligíveis”. Em resposta, o tribunal disse que “duas ações foram ajuizadas no STJ, mas, até o momento, nenhuma”. decisão foi tomada neste processo” Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

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