MOSCOU (Reuters) – O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que é preciso fazer mais para limpar um vazamento de petróleo no Mar Negro, dizendo que os esforços até agora parecem ter sido insuficientes para lidar com o desastre ecológico.

O petróleo vazou de dois petroleiros antigos depois que foram atingidos por uma tempestade em 15 de dezembro no Estreito de Kerch. Um afundou e o outro encalhou.

Aproximadamente 2.400 toneladas métricas de produtos petrolíferos foram derramadas no mar, disseram investigadores russos na semana passada, no que Putin chamou na quinta-feira de “um dos desafios ambientais mais sérios que enfrentamos em anos”.

Quando ocorreu a catástrofe, os meios de comunicação estatais relataram que os petroleiros atingidos, ambos com mais de 50 anos, transportavam cerca de 9.200 toneladas métricas (62.000 barris) de produtos petrolíferos no total.

Desde o derrame, milhares de trabalhadores de emergência e voluntários têm trabalhado para limpar toneladas de areia e terra contaminadas em ambos os lados do Estreito de Kerch. Grupos ambientalistas relataram mortes de golfinhos, botos e aves marinhas.

O Estreito de Kerch corre entre o Mar Negro e o Mar de Azov e separa a Península de Kerch, na Crimeia, da região russa de Krasnodar.

Putin disse numa reunião do governo que os esforços de limpeza foram mal coordenados entre os órgãos regionais e federais.

“Pelo que vejo e pelas informações que recebo, concluo que tudo o que está sendo feito para minimizar os danos ainda não é suficiente”, disse o líder do Kremlin às autoridades.

Ele apelou à formação de uma comissão para mitigar o desastre e evitar futuras fugas de produtos petrolíferos de petroleiros inundados. REUTERS

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