A Polícia Civil apontou a mãe e o padrasto como os principais acusados do homicídio. A criança morreu em agosto após ser hospitalizada com graves lesões cerebrais. Sofia da Silva Fernandez, de 3 anos, com a mãe, Letícia Nunes da Silva, e o padrasto, Luiz Guilherme Braga Barboza Ribeiro Preto Reprodução/EPTV Análises forenses apontam “síndrome do bebê em choque” como possível causa. Resultado, Sofia da Silva Fernandes, de 3 anos, morreu em Ribeiro Preto (SP), segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Civil negou que a criança tenha caído acidentalmente e também apontou o casal como os principais suspeitos do homicídio: ▶️ Foi o que aconteceu. O Instituto Médico Legal (IML) conclui que um acidente causou os ferimentos de Sophia e indicou que foram causados pela agressão da força” envolvida, o que não seria; há “um desencontro entre a criança e um adulto que seria o potencial agressor” e o o trauma foi infligido por “meios brutais”; O óbito ocorreu por causas externas, hematoma subdural agudo decorrente de traumatismo cranioencefálico seguido de edema cerebral grave. “O hematoma subdural agudo após lesão cerebral traumática é uma causa frequente de abuso físico em crianças”, diz o relatório. ▶️Por que a polícia se refere a esta síndrome? EPTV, subsidiária da TV Globo, a representante responsável pelo caso, Patrícia de Marian Buldo, explicou por que os sintomas coincidem com a síndrome. “Uma criança pequena, quando sacode com tanta violência, geralmente os pais seguram os braços, a cabeça da criança balança. Como o cérebro do bebê ainda não está maduro, ele sofre diversas lesões, inclusive essa característica do bebê balançando, que é um traseiro os olhos dele e esse bebê (Sophia) tinha esses ferimentos, o que nos faz acreditar, sem dúvida, que ela foi abusada ▶️ O que acontece com eles quando um bebê balança? o corpo Há um pequeno espaço dentro do crânio para o cérebro crescer e se desenvolver. Quando um bebê é sacudido, o cérebro pode ficar machucado e inchado “Normalmente, quem fica mais abalado são os bebês, bebês, onde a mãe, pai Ou o pai tem uma crise de “pare de chorar”. Para uma criança um pouco mais velha, o dano pode ser, mas o dano não será. Em criança pequena ou pequena”, explica. A polícia investiga se a filha Sofia, de 3 anos, foi assassinada dentro de casa ▶️ Por que suspeitar da mãe e do padrasto? Guilherme Braga Barboza, a mãe e o padrasto, de 20 e 29 anos, respectivamente, são os principais e únicos suspeitos da morte da criança “O que temos na investigação policial é que essa criança teve morte violenta na casa onde morava. quem poderia ter feito isso? Padrasto e mãe”, afirmou. Todas as evidências levantadas na investigação até o momento apontam para o envolvimento de Letícia e Luis Guilherme. “Este é um apartamento pequeno. O ataque deve ter causado alvoroço, os dois estavam juntos e ambos mantiveram a versão de acidente doméstico. Acredito que uma pessoa inocente dirá a verdade. Portanto, ambos mantêm uma versão totalmente invalidada pela perícia, entende-se que os dois participaram do crime juntos ou um protegeu o outro de alguma forma”, disse Patrícia. O representante disse ainda que quando a mãe de Sophia veio à delegacia, ela comportou-se com frieza. “Chamou a atenção de todos na delegacia sem nenhuma emoção pela morte da menina. Claro que cada um tem sua forma de reagir, mas não vou negar que chamou a nossa atenção.” A investigação policial está em fase final de coleta de provas. O representante disse que avalia a possibilidade de solicitar a prisão do casal. ▶️ O que o casal disse? Procuradas, a defesa de Letícia e Luiz Guilherme disse que não há indícios de que Sofia tenha morrido em decorrência de agressão e que isso será esclarecido durante o processo. Mais mamães e padrastos na UPA 1º de agosto. Letícia, de 20 anos, disse que colocou a menina no chuveiro por volta das 7h e foi para a cozinha fazer café. A porta do banheiro ficou aberta. Momentos depois, Luis Guilherme encontrou a menina caída no chão. Segundo a mãe, a filha estava sentada de frente para a porta com a cabeça voltada para o lado direito. O casal disse que pediu um carro por um aplicativo e foi até a UPA. Eles não chamaram uma ambulância porque acharam que a ajuda demoraria um pouco. Segundo o casal, a menina ainda respirava normalmente, sem falar, mas dando sinais de vontade de vomitar. Aos médicos, Letícia afirmou que Sofia caiu sozinha no banheiro. A mulher disse que a menina não estava acostumada a ficar sozinha durante o banho. A criança foi transferida em estado crítico para o pronto-socorro do Hospital das Clínicas (HC-UE), onde a polícia foi acionada. Segundo o boletim de ocorrência, ele apresentava um “estado gravemente agudo de perda de consciência e deterioração”. Sophia foi submetida a uma cirurgia de emergência para aliviar a pressão no cérebro devido a um grande hematoma intracraniano. Porém, foi necessária a realização de uma amputação do cérebro. O diagnóstico médico foi hemorragia subdural aguda devido a trauma, quando uma pancada na cabeça faz com que o sangue se acumule entre o crânio e o cérebro. A menina teve morte cerebral confirmada no dia 9 de agosto g1 Ribeirão Preto e Franca Vídeo: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região