HONG KONG – A China abriu esta semana o seu primeiro centro nacional de arbitragem desportiva em Pequim, a capital, dando um passo fundamental para fortalecer o quadro jurídico para a resolução de disputas desportivas e proteger os direitos dos atletas.

Parte de um esforço mais amplo para profissionalizar e padronizar o desporto, a medida surge na sequência de recentes casos de corrupção de grande repercussão no desporto extremamente popular que é o futebol.

O centro, subordinado à Administração Geral do Esporte (GAS) da China, cuidará das operações diárias de uma comissão nacional de arbitragem esportiva criada em fevereiro de 2023, informou o jornal estatal Global Times.

A comissão tratou de 100 casos em esportes que vão do xadrez ao futebol, hóquei no gelo, hóquei em campo, taekwondo e maratonas.

As disputas abrangeram questões como inscrição e transferência de atletas, compensação por treinamento de jovens, ações disciplinares, elegibilidade para competições e resultados, acrescentou o jornal.

A criação do centro foi uma “conquista histórica” ​​na governança esportiva da China, disse Li Jing, vice-diretor do GAS, na inauguração.

“Sua implementação garante a ordem no desenvolvimento esportivo e fortalece o Estado de Direito no setor”, disse Li, citando o jornal.

O futebol nacional deverá ser o foco principal, com o desporto marcado pela corrupção que os adeptos culpam pelo fraco desempenho da selecção nacional masculina.

Em setembro, as autoridades do futebol chinês proibiram 38 jogadores e cinco dirigentes, após uma investigação de dois anos sobre manipulação de resultados e jogos de azar.

Em Agosto, um antigo vice-presidente da federação nacional de futebol foi condenado a 11 anos de prisão por aceitar subornos, tendo outro antigo dirigente sido condenado a sete anos de prisão pelo mesmo delito. REUTERS

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