O England Hockey anunciou nesta quarta-feira uma nova política que impedirá mulheres transexuais de competir na categoria feminina a partir do início da próxima temporada.

Numa tentativa de abordar a participação de transgéneros e não binários, o órgão dirigente estabeleceu duas categorias de competição: feminina e aberta – esta última acolhendo todos, incluindo participantes transgéneros e não binários.

A revisão da política anterior começou em julho de 2023, incorporando as orientações do Grupo de Igualdade dos Conselhos Desportivos.

“Com base nestas evidências, determinamos que a Política de Participação Trans e Não-Binária deveria restringir a participação trans, a fim de garantir uma concorrência leal”, afirmou o England Hockey.

“Estamos empenhados em apoiar todos os jogadores afetados para garantir que encontrem o caminho certo para continuarem a participar no hóquei.”

A nova política, que entrará em vigor em 1º de setembro, visa “garantir que todos possam participar do jogo de hóquei de maneira justa”, acrescentou o órgão regulador.

Vários organismos desportivos restringiram recentemente a participação de mulheres transexuais em eventos femininos de elite.

A Lawn Tennis Association proibiu mulheres transexuais de certos torneios nacionais de tênis e padel, enquanto o LPGA Golf Tour anunciou no mês passado que mulheres transexuais que passaram pela puberdade masculina não serão elegíveis para competir a partir da temporada de 2025.

O Conselho de Críquete da Inglaterra e País de Gales disse em outubro que os jogadores que passaram pela puberdade masculina seriam inelegíveis para o críquete feminino de primeira linha a partir de 2025. REUTERS

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