EAST RUTHERFORD, NJ – O gerente do Chelsea, Enzo Maresca, continua sendo um dos críticos mais severos da Copa do Clube, apesar de sua equipe chegar às meias -finais, e continuou um fluxo de queixas sobre tudo, desde o clima até o agendamento antes do confronto de terça -feira com Fluminense.
O italiano se queixou repetidamente do calor, do calendário e do pedágio na aptidão de seus jogadores no torneio, além de criticar a FIFA pelo atraso do tempo que interrompeu o confronto de 16 anos contra o Benfica por quase duas horas.
Na segunda-feira, antes da semifinal contra o Fluminense, o chefe do Chelsea se recusou a aceitar que sua equipe da Premier League era favorita, argumentando que o calendário do torneio beneficiava injustamente as equipes sul-americanas.
Maresca disse que os times sul -americanos chegaram com pernas frescas no meio da temporada, enquanto os europeus estavam exaustos no final de uma longa campanha.
“Não é que não vemos esse torneio como importante, é que as equipes chegaram a duas situações e realidades completamente diferentes. Quantos jogos o time brasileiro jogou em sua temporada atual? Jogamos 63 jogos”, disse Maresca à entrevista coletiva.
Maresca disse que o Chelsea levou a competição a sério, mas foram necessárias melhorias estruturais.
“Vejo a Copa do Mundo do Clube como uma competição principal e estamos muito felizes por estar aqui, queremos vencer, mas ao mesmo tempo que são várias coisas que acho que podem ser melhoradas provavelmente devido ao fato de ser a primeira vez que a organiza”, disse ele.
Maresca também disse que “muitas outras coisas foram bem feitas”, mas não especificaram o que eram essas coisas positivas.
O gerente elogiou a qualidade do futebol brasileiro antes de enfrentar seus terceiros adversários brasileiros, depois que o Chelsea perdeu por 3 a 1 para o Flamengo na fase de grupos e venceu o Palmeiras por 2 a 1 nas quartas de final.
“A qualidade dos jogadores brasileiros é provavelmente o topo, é a melhor qualidade”, disse ele, destacando novamente a lacuna de condicionamento entre lados sul -americanos frescos e europeus exaustos.
“Há duas coisas que para mim são muito claras nos dois jogos que enfrentamos (contra) as equipes brasileiras. Um é a qualidade, mas ao mesmo tempo está muito claro a energia que eles têm, por diferentes razões, e não.
Apesar de sua litania de queixas com o formato e as condições do torneio, o Chelsea, de Maresca, permanece em disputa pelo título enquanto se preparam para enfrentar os azarões brasileiros que desafiaram todas as expectativas para chegar às meias-finais. Reuters