PARIS – Cerca de 30 líderes se reunirão em Paris na quinta -feira para discutir com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy como fortalecer o apoio militar, revisar os esforços de cessar -fogo e avaliar qual papel eles poderiam desempenhar se um acordo de paz for atingido com a Rússia.
A terceira cúpula do que a França chamou de coalizão do “disposto e capaz” reúne pessoas do primeiro -ministro polonês Donald Tusk, o secretário -geral da OTAN, Mark Rutte, o primeiro -ministro italiano Giorgia Meloni e o vice -presidente turco Cevdet Yılmaz.
“Antes de mais nada (discutiremos) o apoio imediato à Ucrânia. Deve continuar porque é necessário continuar a resistência”, disse o presidente Emmanuel Macron a repórteres na noite de quarta -feira em uma entrevista coletiva com Zelenskiy.
Macron se comprometeu com mais 2 bilhões de euros em apoio militar francês à Ucrânia. Zelenskiy disse que outros parceiros podem anunciar pacotes de ajuda na quinta -feira.
O formato visa forjar um papel para a Europa em qualquer negociação sobre o fim do conflito. Embora os Estados Unidos não estejam presentes, as autoridades francesas dizem que os resultados da cúpula serão compartilhados com o governo dos EUA.
As discussões se concentrarão em como fortalecer a Ucrânia militarmente para impedir ataques futuros e como monitorar cessar-fogo limitado sobre alvos do mar e infraestrutura energética, conforme discutido nas negociações lideradas pelos EUA nesta semana na Arábia Saudita.
Os esforços europeus, liderados pelo Macron e pelo primeiro -ministro britânico Keir Starmer, para criar acordos de segurança para a Ucrânia, estão mudando de enviar tropas para considerar alternativas à medida que enfrentam restrições políticas e logísticas e a perspectiva da Rússia e dos Estados Unidos que se opõem a seus planos, disseram autoridades à Reuters.
Um artigo conceitual para a cúpula vista pela Reuters refere -se a uma possível força futura de segurança na Ucrânia, longe da linha de frente “como parte de um futuro acordo de paz e com o apoio dos Estados Unidos”. Uma força de segurança posicionada na Ucrânia teria como objetivo oferecer garantias de segurança e impedir a agressão futura da Rússia.
“O objetivo é permitir que a Ucrânia mantenha a situação no terreno e resista à agressão russa, enquanto construía os elementos credíveis para essa paz duradoura”, disse Macron.
Zelenskiy disse que espera que houvesse mais clareza sobre quais países acabariam se comprometem com essa força.
“Estamos esperando algumas decisões novas e fortes. Precisamos avançar nas discussões de garantia de segurança e a presença na Ucrânia de contingentes de parceiros”, disse ele.
“Vamos ver o que é possível e não possível. Não é simples e acho que ainda é muito cedo”.
Destacando as dificuldades, a Ucrânia e a Rússia se acusaram na quarta -feira de desrespeitar uma trégua em greves de energia intermediadas pelos Estados Unidos, e a União Europeia disse que não atenderia às condições estabelecidas pela Rússia para um cessar -fogo planejado no Mar Negro. Reuters
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