KIEV – Cem pessoas se reuniram em 12 de setembro na sinagoga central de Kiev para prestar homenagem a Matityahu Anton Samborskyi, filho do rabino-chefe da Ucrânia que foi morto lutando contra as forças russas.

Os enlutados carregavam flores, acariciavam o caixão e apertaram a mão do pai do falecido, o rabino-chefe Moshe Azman, que estava segurando as lágrimas.

“Quero que Deus se vingue por ele e pelos outros inocentes, soldados e civis que estão morrendo nesta guerra”, disse o rabino Azman.

Ele denunciou veementemente as alegações de Moscou, que afirmavam que o tratamento dado pela Ucrânia aos falantes de russo no país apoiado pelo Ocidente era comparável às ações da Alemanha nazista.

O Kremlin usou as alegações — amplamente contestadas pelo governo ucraniano e pela comunidade judaica do país — para tentar justificar a invasão da Ucrânia.

“Ele foi morto pelo mundo russo que veio aqui e disse que queria ‘desnazificar’ a Ucrânia”, disse o rabino-chefe da Ucrânia.

“Aqueles que eles ‘desnazificam’ são órfãos, pessoas de diferentes nacionalidades, russos, judeus e ucranianos”, continuou ele.

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