VIENNA – As potências ocidentais estão se preparando para empurrar o conselho do cão de vigilância nuclear da ONU em sua próxima reunião trimestral para declarar o Irã em violação de suas obrigações de não proliferação pela primeira vez em quase 20 anos, disse uma mudança para enfurecer Teerã, disseram diplomatas.
É provável que a etapa complique ainda mais as negociações entre os Estados Unidos e o Irã que visam impor novas restrições ao programa nuclear rápido do Irã.
Washington e seus aliados europeus na Grã-Bretanha, França e Alemanha, conhecidos como E3, propuseram resoluções passadas adotadas pelo Conselho de Governadores de 35 nação da Agência Internacional de Energia Atômica, que chama o Irã para tomar medidas, como explicar traços de urânio que a AIA encontrada em locais não declarados.
A AIEA está se preparando para enviar os Estados -Membros seus relatórios trimestrais sobre o Irã antes da próxima reunião do conselho, que começa em 9 de junho. Um deles será um relato “abrangente” mais longo de questões, incluindo a cooperação do Irã, conforme exigido por uma resolução do conselho em novembro, e os diplomatas esperam que ele esteja prejudicando.
“Esperamos que o relatório abrangente seja difícil, mas já não havia dúvidas sobre o Irã não manter seus compromissos de não proliferação”, disse uma autoridade européia.
Depois que esse relatório for emitido, os Estados Unidos redigirão um texto de resolução proposto declarando o Irã em violação de suas chamadas obrigações de salvaguardas, disseram três diplomatas. Um quarto disse que as potências ocidentais estavam preparando um projeto de resolução sem entrar em detalhes.
O texto será discutido com os países do conselho nos próximos dias antes de serem formalmente enviados ao conselho pelas quatro potências ocidentais durante a reunião trimestral, como aconteceu com resoluções anteriores, disseram diplomatas.
Conselho de Segurança
A última vez que o conselho deu o passo de declarar formalmente o Irã em violação de suas obrigações de salvaguardas foi em setembro de 2005 como parte de um impasse diplomático que surgiu da descoberta de atividades nucleares clandestinas no Irã.
Os Estados Unidos e a AIEA agora acreditam que o Irã tinha um programa secreto e coordenado de armas nucleares que interrompeu em 2003. O Irã nega ter um programa de armas e diz que está usando apenas tecnologia nuclear para fins pacíficos.
Uma resolução separada da Junta da AIEA aprovada em fevereiro de 2006 encaminhou a não conformidade do Irã ao Conselho de Segurança da ONU, que mais tarde impôs sanções ao Irã.
Os diplomatas disseram que ainda não havia sido determinado em que momento as potências ocidentais procurariam que o assunto seja referido ao Conselho de Segurança, e não está claro que ação se houver algum Conselho de Segurança contra o Irã.
É provável que o efeito mais imediato de uma resolução esteja nas negociações de Teerã com os Estados Unidos e quaisquer etapas nucleares que o Irã decide enfrentar o chão.
Um alto funcionário iraniano disse à Reuters que Teerã reagiria a uma resolução “expandindo o trabalho nuclear com base no (conteúdo) da resolução”.
O conselho aprovou todas as resoluções recentes propostas pelas potências ocidentais no Irã, e há pouca dúvida de que essa também passaria. A única questão é o tamanho da maioria. A Rússia e a China foram os únicos países a se opor a tais resoluções consistentemente.
O Irã se arrepia em resoluções e outras críticas a isso no Conselho da AIEA, tomando medidas como acelerar e expandir seu programa de enriquecimento de urânio ou exceto os principais inspetores da IAEA.
Já está enriquecendo o urânio para até 60% de pureza, o que pode ser facilmente enriquecido com aproximadamente 90% do grau de armas. Ele tem material suficiente nesse nível, se enriquecido ainda mais, para seis armas nucleares, de acordo com um critério da IAEA. Reuters
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