SEUL – A Assembleia Popular Suprema (SPA) da Coreia do Norte reuniu-se durante dois dias esta semana e relatou as suas realizações durante 2024, mas a comunicação social estatal não fez qualquer menção às mudanças previstas na constituição que cimentariam ainda mais a sua política hostil em relação à Coreia do Sul.
A agência de notícias estatal KCNA também não mencionou se o líder Kim Jong Un participou nas sessões, nem relatou quaisquer decisões sobre política externa, incluindo planos para as suas relações com a nova administração dos EUA.
A assembleia empossou o novo primeiro-ministro do país e adotou o orçamento do estado para 2025 que aumentará os gastos do governo para 103,8% do ano passado, inclusive para acelerar “mudanças significativas nas capacidades de defesa nacional”, disse a KCNA.
O relatório não forneceu quaisquer detalhes sobre os planos de gastos com defesa. A assembleia aprovou uma emenda constitucional para renomear o seu supremo tribunal e o principal gabinete do procurador, disse a KCNA.
A sessão da SPA do ano passado alterou a constituição para designar a Coreia do Sul como “um Estado hostil”, e autoridades e especialistas do Sul esperavam que adoptassem novas mudanças que poderiam ser seguidas por movimentos militares agressivos.
Num despacho separado da KCNA, o Norte informou sobre a prisão do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol e o julgamento que revisou o seu impeachment, onde ele “balbuciou disparates para tentar justificar as suas ações malucas” para declarar a lei marcial. REUTERS
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