Além de lidar com a perda de um animal de estimação, a família enfrentou o problema de como enterrar um animal de estimação. Cachorrinho que morre vira colar e família cura perda: ‘Sempre com uma coisinha’ Arquivo Pessoal Cachorrinho que morre vira colar e família ressignifica a perda: ‘Sempre com um pouquinho’ Arquivo Pessoal 🐕 Lola, uma quase Dachshund de 13 anos, virou colar de sua família após sua morte, no dia 24 de outubro, em Teresina. A psicóloga Ana Soares, o advogado Leonardo Rodríguez e a estudante Alice, filha do casal, ressignificam a perda do cachorro que conviveu com eles por tantos anos. “Adotamos para nossa filha quando ela tinha 6 anos e ela passou todos esses anos conosco. Hoje Alice tem 18 anos. Ela escolheu um colar com pingente que será uma fração da Lola. um pouquinho dela ali, uma lembrança física”, disse Ma. ✅ Acompanhe o canal g1 Piauí no WhatsApp “A morte dele é muito dolorosa porque foi um vínculo de 12 anos. Há críticas ao luto por um animal, mas esse vínculo é rompido e seu efeito é subjetivo para cada pessoa. muito grande, por ser integrante, nos trouxe muitas emoções”, completou. Além de lidar com a perda de um animal de estimação, a família enfrentou um problema: Como enterrar um animal de estimação? As opções mais conhecidas incluem o Centro de Controle de Zoonoses, que crema animais, e o Cemitério de Animais da Universidade Federal do Piawi (UFPI), que atualmente não tem vagas. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram “Queríamos dar a ele um enterro digno, para homenagear e respeitar o que ele nos deu há mais de 12 anos. Não queríamos jogar fora, como algumas pessoas fazem, “, disse Anna. “Ele faleceu depois de alguns dias de doença, já procurávamos informações sobre alguns serviços, mas depois da morte dele começamos a procurar mais”, continuou. Cachorro morto vira colar e repõe perda da família: ‘sempre com um pouquinho’ de arquivo pessoal Entre os locais pesquisados, a família conheceu uma clínica veterinária que crema animais em um serviço semelhante a um centro de controle de zoonoses, um cemitério particular e um serviço de cremação que oferece outros funerais em homenagem a pequenos animais. “Queríamos algo especial para Lola e encontramos neste lugar o que procurávamos, que era conforto. Estávamos de luto, em busca de uma despedida respeitosa, digna, e isso nos deixou felizes”, relatou. Lola foi levada pelo serviço e, posteriormente, a família dirigiu-se ao local, onde foi realizada uma vigília. “É um serviço muito bom para quem busca algo digno, respeitoso e reconfortante quando perde seu animal de estimação”, disse ela. “Voltamos para casa com uma sensação de alívio. Missão cumprida. Ele nos deu muito amor ao longo dos anos e mereceu o que achávamos que merecia. Demos a ele um fim digno”, declarou. Além do colar com mini pingente colorido, a família recebeu amostra de pelo, molde da pata 🐾, fotos e carta de despedida. “Como psicóloga, sei como isso ajuda no luto. É reconfortante e ajuda a ressignificar esse processo”, observou. O casal abriu o crematório por necessidade pessoal para trazer serviços funerários de animais de estimação para o arquivo particular de Teresina e o serviço contratado por sua família pertence ao casal Cynthia Mello e Antonio Quaresma. A dupla contou ao G1 que decidiu abrir o crematório de animais há cerca de um ano por motivos pessoais. “Na minha família os animais de estimação sempre foram um membro, parte integrante e cada vez que um deles falecia era muito doloroso não ser bem recebido no sentido do que fazer com o corpinho. era praticamente uma alternativa à cremação, descartada como lixo, dava a impressão de que a nossa história de vida não tinha sentido, que era descartável”, afirma Cynthia. Por isso, além da cremação e itens relacionados aos animais de estimação, o casal oferece a opção de realizar uma cerimônia de despedida em seu espaço. “É uma espécie de despertar. Preparamos tudo da forma mais relaxante possível, incluindo flores naturais, fotos de momentos especiais passados com animais de estimação, música ambiente. Tudo rodeado de muito verde e paz. Os proprietários podem trazer seus familiares ou até outras pessoas. Animais de estimação , Por enquanto”, descreveu. E o casal encontra na maioria dos seus clientes os mesmos motivos que os levaram a abrir o seu negócio. “O amor e esse vínculo e a necessidade de encerrar o ciclo de vida do amiguinho com respeito e reverência por esse amor, que claro é o mais puro do amor. Os animais nos amam como somos, sem filtro, com nossos defeitos e fraquezas. é mais justo do que isso imortalizar esta história “do que”, declarou Cynthia. Segundo a empresária, o armazenamento das cinzas é um dos principais motivos que levam os pais a procurarem o serviço. “Mas já recebemos clientes interessados em depositar suas cinzas em um local especial. Um dos casos mais interessantes foi o de um cachorrinho, cujas cinzas foram depositadas no rio São Francisco, onde ele e seu dono foram pescar”, afirma 📲 g1 Últimas do Piauí Acompanhe as notícias