Francisco Lisboa assumiu o comando do policiamento interno na segunda-feira (6) e foi demitido dois dias depois, na quarta-feira (8). Foi transferido para o cargo de Diretor de Recursos Humanos. Coronel Francisco Lisboa, subcomandante-geral da Polícia Militar de Roraima Reprodução/Instagram O coronel Francisco Lisboa, investigado pela Polícia Federal por envolvimento em plano de compra de votos nas eleições municipais de 2024, foi destituído do cargo de chefe da polícia comando. Interior (IPC). A exoneração foi publicada em portaria e assinada pelo Comandante Geral da Corporação, Coronel Miramilton Goiano de Souza. Lisboa assumiu o cargo na última segunda-feira (6) e foi demitido dois dias depois, na quarta-feira (8). Pela mesma portaria que o demitiu, foi transferido para o cargo de Diretor de Recursos Humanos. ✅ Receba notícias do g1 Roraima no WhatsApp Com sua saída, o coronel Orvelan López Alves foi nomeado para assumir o comando da CPI. Foi o primeiro a ocupar este cargo antes de Francisco Lisboa. g1 entrou em contato com a corporação para saber o motivo da transferência e aguarda resposta O Comando de Policiamento Interno é a unidade da PM responsável pela segurança interna dos 14 municípios do interior e funciona como elo entre o Comando Geral localizado em Boa Vista e as regiões fora da capital. Francisco Lisboa foi preso em dezembro do ano passado na Operação Martellus, que investigou o financiamento do tráfico de drogas para comprar votos nas eleições de 2024, mas foi posteriormente libertado. Na altura ocupava o cargo de Vice-Comandante-Geral do Primeiro-Ministro, mas foi exonerado menos de um mês após a sua nomeação. Mais coronéis foram presos pela PF na mesma operação que também prendeu o prefeito de Boa Vista, Jenilson Costa (Republicano). Segundo a investigação, Jenilson usou o dinheiro das drogas para comprar votos dos eleitores de Boa Vista para se reeleger. O Coronel Francisco Lisboa informou o vereador sobre as alegações de compra de votos por violação do sigilo dos canais de comunicação do Primeiro-Ministro. A Operação Martellus foi lançada em 18 de dezembro para desmantelar sindicatos criminosos criados durante as eleições de 2024 para comprar votos, entre outros crimes eleitorais. Pelo menos R$ 1 milhão foi usado para comprar votos. Leia outras notícias do estado no G1 Roraima.