As irmãs Júlia e Nádia trabalharam em escritórios de advocacia de enfermagem até serem convidadas para cuidar da parte administrativa da empresa de sua controladora, localizada em Dourados (SP) e focada na produção de café. Marca de cafés especiais com grãos produzidos apenas por mulheres As irmãs Júlia e Nádia trabalharam em escritórios de advocacia enfermeiras até serem convidadas para cuidar da parte administrativa da controladora, focada na produção de café e localizada em Dourados (SP). A mãe deles, Abadia Gómez da Silva, comprou o terreno há mais de 20 anos – que era destinado ao plantio de cana-de-açúcar – e decidiu converter a área para plantações de café. No início, ele plantou 200 mil mudas de café. “É impressionante. Você começa a olhar a planta e vê ela crescer dois anos depois de frutificar (…) quem planta o primeiro pé de café nunca esquece. E acho que o mesmo aconteceu com as minhas filhas”, disse Ma. Após o convite, Júlia e Nádia conduziram uma pequena fornada de café intitulada “Para elas”, que teve como foco fazer parte da produção cuidada apenas por mulheres. “No início, a gente vinha aqui torrar grãos de café nos finais de semana e vendia para amigos, cafeterias e restaurantes que frequentávamos. E vimos que tinha potencial para virar um negócio e ganhou forma”, disse Nádia. Tanto que, para valorizar as empreendedoras, elas passaram a comprar café de outros 20 pequenos produtores de diversas regiões e a vendê-lo em São Paulo. “Na maioria dos casos, visitarei as fazendas, entenderei qual é a realidade daquele produtor, quais são seus objetivos para os próximos anos, como ele pensa em sustentabilidade e qualidade, queremos contribuir para uma cadeia justa. para os produtores”, disse também Nádia. Uma das clientes é Maria Elisabete, que produz em Arseburgo (MG) e vende seu café em São Paulo. “Queria produzir dentro dos padrões orgânicos. Um café de qualidade, respeitando a natureza, respeitando o trabalho das pessoas e com certeza vai dar um bom resultado. foi especial para mim”, disse Maria.