É terça-feira à noite, 21 de janeiro, em Melbourne e Spidercam, uma câmera suspensa por cabo, observa Carlos Alcaraz de perto como um olho gigante e curioso. Dentro dele a emoção se agita, fora ele usa uma máscara apertada e concentrada. O mundo além deste tribunal está repleto de falsidade e flash, mas Alcaraz não consegue fingir que consegue sair desta situação. Ele está perdendo no Aberto da Austrália, seu desafio está desmoronando e dói.
Ele aperta a mão do rival mais tarde, senta-se em uma bicicleta na academia e deixa a decepção tomar conta dele. São quase 2h da manhã e no tênis as regras exigem que ele se encontre com a mídia. Ele pode desrespeitá-los e ser multado, mas mesmo em sua miséria ele chega. Ele foi derrotado, errou, está lá no vídeo, nos números, e ele enfrenta isso. No tênis, não há como esconder a derrota.
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