SEUL -Os chamados “agentes de ganso”, que ganharam manchetes recentemente após seu uso em uma prisão brasileira, parecem estar cada vez mais implantados em fazendas e fábricas na Coréia do Sul nos últimos meses.
Vários casos surgiram de instalações agrícolas e industriais em áreas rurais usando gansos domésticos como animais de guarda. Um exemplo, relatado pelo Daily Chosun Ilbo, em língua coreana, é uma fábrica de aço em Pyeongtaek, província de Gyeonggi, que teria comprado quatro gansos para segurança noturna.
“Roubos repetidos estavam me dando dores de cabeça, e um conhecido sugeriu que eu deveria conseguir gansos. Eles custam menos do que cães Jindo (espécies indígenas na Coréia conhecidas por sua lealdade e ferocidade) e são mais fáceis de gerenciar”, disse o proprietário da fábrica Jeong Tae-ho.
Uma fazenda em Yangju, na mesma província, supostamente viu sua guarda perseguir um invasor em um carro, com a buzina e a agressão de gansos masculinos sendo “além da imaginação”.
Em 2023 e 2024, vários meios de comunicação internacionais relataram que uma prisão no estado brasileiro de Santa Catarina substituiu cães de patrulha por gansos. Dizia-se que os pássaros patrulhavam o espaço entre a cerca interna e as paredes externas, mostrando agressão a presos fora da linha.
Os relatórios também citaram a acessibilidade como o principal apelo para o uso de gansos de guarda.
Embora geralmente não sejam considerados um animal particularmente intimidador, os gansos foram realmente usados para segurança ao longo da história.
Um registro mostra que os gansos alertaram os romanos durante a Batalha da Alia em 387 aC, e houve casos de pássaros usados para suplementar cães, drones ou humanos em armazéns e até instalações militares e policiais em todo o mundo.
Os gansos tendem a fazer barulhos altos quando abordados por estranhos e são enganosamente fortes devido ao seu tamanho grande. Eles são conhecidos por serem leais e amigáveis a um humano que consideram um líder de matilha. A rede de notícias da Coréia Herald/Asia