CINGAPURA – Outras seis pessoas foram presas devido às suas alegadas ligações a um caso em que os endereços residenciais de várias pessoas foram alterados online através do serviço eletrónico da Autoridade de Imigração e Pontos de Controlo (ICA) sem o seu conhecimento.
Em comunicado de 17 de janeiro, a polícia disse que as prisões elevam para 13 o número total de presos por suspeita de envolvimento no crime, após sete pessoas foram presas entre 11 e 13 de janeiro.
Os seis – cinco homens e uma mulher, com idades entre 18 e 39 anos – foram localizados e presos após contínuas operações policiais em toda a ilha.
Coletivamente, o Acredita-se que 13 suspeitos sejam responsáveis por pelo menos 66 do casos de tentativas de alterações não autorizadas em endereços residenciais, disse a polícia.
Dos suspeitos, 12 estão sendo investigados por supostos delitos sob a Lei de Uso Indevido de Computadores.
Destes, nove estão sendo investigados por serem cúmplices ou causarem divulgação não autorizada de códigos de acesso, dois para divulgação de códigos de acesso ao serviço nacional de identidade digital, e outro para transmitir as credenciais de outra pessoa em relação ao serviço nacional de identidade digital.
Fnosso umentre as dezenas já foram acusadas, em 15 de janeiro e 17.
O suspeito restante está a ser investigado por um alegado delito de transferência de benefícios provenientes de conduta criminosa ao abrigo da Lei sobre Corrupção, Tráfico de Drogas e Outros Crimes Graves (Confisco de Benefícios).
Alguns dos 13 também estão a ser investigados pelo ICA por alegadas violações dos Regulamentos de Registo Nacional.
A ICA havia dito anteriormente que, até 13 de janeiro, encontrou um total de 87 tentativas não autorizadas para alterar endereços residenciais registrados69 dos quais foram bem-sucedidos.
Após a série de tentativas não autorizadas, a polícia visitou os endereços para onde os suspeitos mudaram o endereço cadastrado das vítimas.
Eles contrataram os ocupantes para coletar informações e aconselhá-los a proteger suas caixas de correio.
“Quatro dos 32 endereços válidos para onde as correspondências com PIN foram enviadas tinham caixas de correio inseguras ou defeituosas, e isso teria permitido aos perpetradores obter facilmente as correspondências com PIN”, disse a polícia.
As investigações ainda estão em andamento.
Aqueles considerados culpados de divulgação não autorizada de códigos de acesso sob a Lei de Uso Indevido de Computadores podem ser presos por até três anos, multado em até US$ 10.000, ou ambospara réus primários.
Os indivíduos condenados pela divulgação de palavras-passe ou códigos de acesso ao serviço nacional de identidade digital ao abrigo da mesma Lei podem ser condenados a penas de prisão até três anos, multado em até US$ 10.000, ou ambospara réus primários.
O delito de fornecimento de credenciais de outra pessoa em relação ao serviço nacional de identidade digital ao abrigo da mesma Lei acarreta pena de prisão até três anos, multa de até US$ 10.000, ou ambospara réus primários.
Qualquer pessoa considerada culpada de transferir benefícios de conduta criminosa sob a Lei de Corrupção, Tráfico de Drogas e Outros Crimes Graves (Confisco de Benefícios) pode ser presa até 10 anos, multado em até US$ 500.000, ou ambos.
A violação dos Regulamentos de Registro Nacional acarreta pena de prisão de até dois anos, multa de até US$ 3.000, ou ambos.
- Ian Cheng é correspondente do The Straits Times, cobrindo notícias de última hora e assuntos atuais.
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