SEUL – Uma pesquisa recente constatou que mais da metade dos sul -coreanos está em um estado de ressentimento prolongado, com quase 70 % dos entrevistados respondendo que acreditam que o mundo é injusto.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Escola de Pós -Graduação da Saúde Pública da Universidade Nacional de Seul (SNU), 54,9 % dos entrevistados estavam em um estado de ressentimento crônico, com 12,8 % dos entrevistados indicando um nível grave.
Entre os grupos etários, a maior proporção daqueles que sofrem ressentimento grave e prolongado foram os de 30 anos a 17,4 %, enquanto a proporção mais baixa foi encontrada entre indivíduos com 60 anos e mais de 9,5 %.
Aqueles que se identificaram como pertencentes à classe social mais baixa tiveram o mais alto nível de ressentimento grave em 16,5 %. Mas mesmo entre a classe alta, 15 % relataram sentir alto ressentimento. Os da classe média tinham uma taxa relativamente mais baixa em 9,2 %.
As percepções de justiça foram geralmente negativas na pesquisa, com 69,5 % dos entrevistados discordando da declaração: “O mundo é fundamentalmente justo”.
Segundo a equipe de pesquisa, os níveis de ressentimento se correlacionaram com a crença de que o mundo era injusto. Quanto menor o nível de crença de que a sociedade era justa, maior o nível de ressentimento.
A equipe de pesquisa acrescentou que as questões que a maioria provocavam sentimentos de ressentimento incluíram: encobrimentos do governo e corrupção, comportamento antiético por políticos e partidos políticos e desastres causados pela baixa supervisão da segurança.
Quase metade dos entrevistados – 47,1 % – afirmou que haviam experimentado um estresse grave no ano passado que afetaram sua saúde. Pessoas de 40 anos a 55,4 % e 30 anos a 51,7 %, bem como aquelas que ganham menos de 2 milhões de won (US $ 1,850) Por mês, a 53,8 %, foram considerados particularmente vulneráveis.
As principais fontes de estresse para esses entrevistados incluíram lutas de saúde pessoal ou familiar, mudanças nas relações sociais e mudanças no clima político.
No entanto, apesar dos níveis de estresse tão difundidos, muitos disseram ter achado difícil procurar ajuda profissional, pois cerca de 56 % dos entrevistados disseram que “não procurariam apoio devido ao medo de estigma ou preconceito”.
“Tais descobertas mostram que a saúde mental dos coreanos é preocupante e que a sociedade coreana precisa levar a saúde mental mais a sério”, disse o Dr. Lee Yoon-Kyoung, pesquisador da equipe de pesquisa da SNU.
“Precisa haver melhorias mais práticas e realistas nos programas de prevenção e gerenciamento de saúde mental”. A rede de notícias da Coréia Herald/Asia
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