Pedro Buta sobreviveu a um acidente no rio Tarauca há 4 meses. Agora, um piloto que morava no Rio está desaparecido desde 1º de setembro, quando decolou de um voo para a Venezuela; PF investiga. Avião desaparecido alimentado por disputa financeira entre empresários RJ2 descobriu que o avião que desapareceu com o piloto brasileiro Pedro Parente Rodríguez Neto, visto pela última vez na Venezuela em 1º de setembro, foi motivado por uma disputa financeira. Outro empresário exigiu o pagamento do avião ao recente empreiteiro de Pedro. Leia mais: O empresário goiano Daniel Cebra de Souza, que atualmente está na Venezuela, contratou o piloto Pedro Buta – como era conhecido – para levá-lo àquele país. Daniel disse que comprou o avião e o antigo dono do avião confirmou à TV Globo que o avião estava pago. Piloto carioca desaparecido em monomotor de empresário na Venezuela ‘Quero encontrar meu filho’, diz mãe de piloto desaparecido na Venezuela Segundo registros de transferência de monomotor protocolados na Agência Nacional de Aviação (Anac), o avião Bellanca pertencia a a empresa Aprifruit Import and Export R foi adquirida em julho por US$ 800. A empresa está no nome de Carlos Alberto Esquesario, que contou à reportagem que vendeu CNPJ para Daniel. “Eu só vendi CNPJ, que é importador de frutas, e ele queria CNPJ de importação e exportação”, disse. Como suspeita a família do piloto, há uma disputa financeira entre Carlos e Daniel. Daniel não queria falar sobre isso. Quando questionado pelo RJ2 sobre a situação do pagamento do avião, ele respondeu: “Ah, pelo amor de Deus. É algo entre Carlos e eu. Não vou falar nada.” Piloto Pedro, desaparecido na Venezuela Reprodução/TV Globo Na última sexta-feira (6), cinco dias após seu desaparecimento, Carlos denunciou o desaparecimento do piloto à Polícia Federal e disse que Daniel ainda não pagou. Segundo Carlos, o acordo era que o pagamento fosse feito por transferência bancária assim que Pedro chegasse com o avião. Em seu relatório à PF, ele ordenou que o piloto não voasse novamente até que fosse pago “. e garantiu que o avião não sairia do solo quando o senhor Daniel não pagasse o que foi combinado”, testemunhou. Carlos disse que não tinha controle sobre Pedro. “Quem dá a ordem sou eu, não quem fala para ele, não sou eu quem o controla, entendeu?” Porém, um dia antes da viagem de Pedro à Venezuela, ele quis saber a localização do piloto, que enviou um vídeo mostrando onde ele estava. “Estou terminando meu lanche aqui na recepção do hotel”, diz Pedro no vídeo. O RJ2 verificou que o hotel fica em Boa Vista, capital de Roraima. A cidade foi o último local onde o avião decolou, segundo registros da Força Aérea Brasileira (FAB). O destino seria uma fazenda próxima à fronteira com a Venezuela, mas, segundo a FAB, o sinal de radar do avião foi perdido durante a viagem. A suspeita é que ele desligou o TransPower – dispositivo eletrônico que permite rastreá-lo. Pedro Buta chegou à Venezuela e passou duas semanas no país. Ele contatou a família no último dia e foi atendido no dia 1º de setembro. Depois disso, ele e o avião desapareceram. A Polícia Federal está investigando o caso. A mãe do piloto foi até Boa Vista para acompanhar a investigação. Nas redes sociais, Pedro se apresenta como piloto comercial e instrutor de voo. Oferece cursos para pilotos de linha aérea, preparação para testes Anak e passeios de balão.

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