Já se passou um mês desde o desfecho do caso. Seis acusados ​​ainda estão presos. Seis pacientes transplantados no RJ foram submetidos a investigação laboratorial por falha no teste de infecção pelo HIV. MP pede à Secretaria de Saúde que refaça todos os exames sorológicos do Laboratório PCS Salim O Ministério Público do Rio recomendou à Secretaria Estadual de Saúde que refaça todos os exames sorológicos realizados pelo SUS no Laboratório PCS Salim, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Todos os testes de VIH já foram refeitos, mas o deputado pediu a análise de outras infeções. O laboratório em questão foi responsável por um teste falso negativo para HIV, que resultou na contaminação de seis pacientes transplantados. Um mês se passou desde a resposta ao caso. No documento, o MP afirma que os erros de diagnóstico do laboratório não parecem ser erros isolados. A recomendação foi feita em 18 de outubro. A Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu tinham 10 para apresentar um plano de reintrodução de testes sorológicos, que detectam doenças como HIV e hepatite. A área técnica da secretaria estadual concordou com a recomendação e buscou nesta quinta-feira (7) mais 10 dias para realizar o levantamento do total de pessoas testadas no laboratório pelo SUS. Além do reexame, a Direção-Geral da Saúde deverá explicar a razão pela qual foi desmantelada a unidade laboratorial do PCS Saleme, alojada no IECAC. Esta é a unidade onde o falso negativo foi testado. O local estava fechado desde 10 de outubro, mas o Ministério da Saúde voltou para uma vistoria no dia 25 de outubro e encontrou o local vazio. O ministério diz que não foi avisado. A Coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Patrícia Freire, solicitou em ofício que a Secretaria esclarecesse: qual autoridade solicitou e aprovou a destruição do laboratório e com que fundamentação. Procurado, o PCS Salem disse que já testou mais de R$ 10 milhões em seus 50 anos de existência e lembrou que 286 amostras de doadores foram refeitas na análise inicial do Hemorrio, que apresentou resultado negativo, validando os laudos inicialmente emitidos. O laboratório afirmou ainda que considera muito graves os erros de testes realizados em dois testes de VIH em amostras de dadores de órgãos, em consequência de erro humano, e reiterou que continua a cooperar com as investigações em processos criminais e administrativos. Sócios e funcionários acusaram réus de associação criminosa, lesão corporal e falsidade moral Além destes crimes, Jacqueline também é culpada de falsificação de documento pessoal. Os seis acusados ​​são: Mathews Sales Teixeira Bandoli Vieira, Sócio de Laboratório (libertado) Jacqueline Iris Barceler de Asis, Funcionário (preso) Walter Vieira, Sócio (preso) Evanilson Fernandes dos Santos, Funcionário (preso) Kleber de Olvera Santos, Funcionário (preso) ) ) Adriana Vargas dos Anjos, Coordenador (detido) “Os arguidos tinham plena consciência de que os pacientes que recebem órgãos transplantados tomam imunossupressores para evitar a sua rejeição e que a aquisição de qualquer doença num organismo já debilitado, especialmente o VIH, seria devastadora”, citou o procurador. Na denúncia, o MPRJ observou que, além de múltiplos exames com resultados falsos, as filiais do PCS “não possuíam sequer alvará de funcionamento ou licença sanitária”. O relatório da fiscalização da vigilância sanitária constatou 39 irregularidades entre elas presença de sujeira, insetos mortos e formigas em todas as bancadas do laboratório. A Anvisa também descobriu que o PCS não possuía os kits para a realização dos exames de sangue nem apresentou comprovante de compra dos itens, levantando suspeitas de que os exames não foram feitos e os resultados podem ter sido falsificados. No documento, o MPRJ destacou a “existência de diversas ações indenizatórias” propostas contra o PCS por “erros de diagnóstico” e deu como exemplo o caso da dona de casa Tatien André, que teve um teste de HIV falso positivo em laboratório. O defeito de nascença fez com que seu bebê recebesse tratamento para pessoas com a síndrome por 28 dias. A Polícia Civil concluiu a investigação do caso e indiciou seis investigados, incluindo cinco presos nas duas fases da Operação Verum. A Polícia do Consumidor (Diácono) representou sua prisão preventiva. Deacon continua investigando o processo de recrutamento do laboratório. Leia também: Polícia Civil divide investigação e inicia novo inquérito para apurar investigação de recrutamento de laboratório PCS Lab por teste positivo para HIV após transplante de prima do ex-secretário de Saúde Dr. Luizinho. PCS saiu ao nascer e criança tomou antirretroviral por 28 dias em janeiro Transplante Walter Vieira, sócio da PCS Salim Reprodução/TV Globo A situação foi descoberta no dia 10 de setembro, quando um paciente transplantado foi ao hospital com sintomas neurológicos e foi diagnosticado com HIV. resultados positivos; Antes disso não havia vírus. Este paciente teve um ataque cardíaco no final de janeiro. Desde então, as autoridades refizeram todo o processo e chegaram a 2 testes realizados pelo PCS Lab Salim. A primeira coleta foi feita no dia 23 de janeiro deste ano — foram doados rins, fígado, coração e córnea e, segundo o laboratório, todos eram não reativos para HIV. Sempre que um órgão é doado, uma amostra é guardada. A SES-RJ então testa novamente o material e detecta o HIV. Paralelamente, o departamento acompanhou outros receptores e confirmou que aqueles que receberam 1 rim cada também testaram positivo para VIH. Aqueles que receberam córneas não vascularizadas foram negativos. A mulher que recebeu o fígado morreu logo após o transplante, mas seu estado já era grave e sua morte não estava relacionada ao HIV. No dia 3 de outubro, outro receptor de transplante também apresentou sintomas neurológicos e testou positivo para HIV. Essa pessoa também não tinha o vírus antes da cirurgia. Ao cruzar os dados, eles chegaram a outro teste errôneo, um teste de doador realizado em 25 de maio deste ano. Dos seis investigados, quatro são associados ao Laboratório de Reprodução PCS Salim/TV Globo.

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