Jaap van Dien enfatiza a necessidade de mais espaços de caminhada de qualidade nas cidades. Este é um exercício simples e eficaz que não é nenhum passeio no parque. Para a palestra que acompanhei online, este título foi escolhido por Jaap van Dien, Professor de Ciências do Movimento Humano na Universidade Livre de Amsterdã (Universidade Vrij). Sua área de pesquisa é o envelhecimento e o impacto na estabilidade da trajetória dos distúrbios neurológicos e musculoesqueléticos. Os idosos conhecem bem os desafios: desde caminhada lenta, com alto gasto energético, baixa resistência e risco de queda. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, 40% dos adultos com mais de 80 anos sofrem quedas a cada ano. Mulheres mais velhas andam: a coordenação torna-se menos eficiente e a potência diminui 70 fotos para bluelight pixabay “Ser capaz de se movimentar bem não é apenas uma questão de independência e qualidade de vida, mas também de inclusão social. A pesquisa mostra que a mobilidade muda significativamente após os 50 anos, quando as pessoas começam a se movimentar menos. Porém, nesta fase, não são os problemas físicos que ocorrem posteriormente que têm impacto, mas talvez a falta de motivação que trará consequências negativas. A partir dos 65 a combinação não é tão eficiente e a partir dos 70 a capacidade diminui”, explica Dien. Segundo o professor, separar o centro de pressão do centro de massa é o principal mecanismo estabilizador da caminhada. Tradução: Centro de pressão é o ponto no espaço plano onde está localizada a força devido à reação do solo sobre um corpo. Na pessoa em pé, fica entre as pernas e é usado para avaliar o equilíbrio corporal. O centro de massa está no mesmo ponto que o centro de gravidade e quando uma pessoa fica em pé, está localizado logo abaixo do umbigo. Equações matemáticas mostram que caminhar com passadas longas é a ação mais poderosa, mas requer uma grande quantidade de energia. Para Dean, as políticas públicas deveriam investir em cidades onde caminhar seja seguro: “Estudos sobre os efeitos do ambiente construído na atividade física mostram que as pessoas que se mudam para Nova York, onde as calçadas são largas e regulares, andam mais. e mudar para outros lugares. No caso deles, aconteceu exatamente o contrário.” Ele se junta ao coro daqueles que defendem a necessidade de os gestores aumentarem a quantidade e a qualidade dos espaços livres para caminhar. É um exercício simples e eficaz que deve ser acessível a todos. Refiro-me à campanha “Cada Movimento Conta” da Organização Mundial de Saúde. Quer aproveitar essa chance: confira aqui.

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