A capital do Paquistão, Islamabad, foi tomada pela violência na terça-feira, quando manifestantes que exigiam a libertação do ex-primeiro-ministro Imran Khan entraram em confronto com as forças de segurança perto do parlamento.

Aqui estão algumas das acusações contra o jogador de críquete de 72 anos que virou político – citado em dezenas de casos desde que deixou o cargo em 2022 – que o mantiveram atrás das grades por mais de um ano.

ALEGAÇÕES DE ENXERTO

Khan foi preso pela primeira vez em maio de 2023 em relação a alegações de que sua esposa, Bushra Bibi, e ele receberam terras no valor de até 7 bilhões de rúpias (US$ 25 milhões) como suborno por meio de um fundo criado em 2018, enquanto ele ainda ocupava o cargo.

Seu partido Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI) afirmou que o terreno foi doado para fins de caridade.

Khan foi libertado sob fiança após três dias de prisão, durante os quais os seus apoiantes atacaram e incendiaram instalações militares e outras instalações estatais, com oito pessoas mortas na violência.

APROVANDO A VIOLÊNCIA

Khan enfrenta acusações antiterrorismo relacionadas com a violência que se seguiu à sua prisão em maio do ano passado, e em relação à qual vários dos seus apoiantes já foram condenados.

O PTI disse em julho que as autoridades emitiram novos mandados de prisão contra ele em três casos diferentes relacionados aos confrontos.

SEGREDOS DE ESTADO

Khan foi acusado de tornar público um telegrama confidencial enviado a Islamabad pelo embaixador do Paquistão em Washington em 2022, enquanto ainda ocupava o cargo.

Ele foi absolvido do caso em junho.

CASAMENTO ILEGAL

Khan e sua esposa foram acusados ​​de violar a lei islâmica ao não cumprirem o período de espera obrigatório entre o divórcio de Bibi do marido anterior e o casamento deles em 2018.

Eles foram absolvidos das acusações em julho.

PRESENTES DO ESTADO

Khan foi preso em agosto de 2023 por supostamente vender presentes no valor de mais de 140 milhões de rúpias que recebeu durante seu mandato e que pertenciam ao Estado.

Bibi, que também foi preso no caso, recebeu fiança em outubro e agora lidera os protestos em Islamabad.

O casal negou qualquer irregularidade no caso.

Khan recebeu fiança no caso em 20 de novembro, mas continua na prisão em relação a outros casos. REUTERS

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