Paula Gómez da Costa, 33 anos, tomou atitude defensiva contra Zyrton Bejera e foi brutalmente assassinada na tarde do último domingo (27), em via pública de Rio Branco. A polícia procura o homem, mas ele está foragido. Jairton Silveira Bezerra é suspeito de matar a ex-mulher na frente da filha e do pai no arquivo pessoal do Acre Quando Paula Gómez da Costa, 33 anos, foi morta a facadas na tarde do último domingo (27), a família da vítima pediu ajuda para encontrar o população Jairton Silveira Bezerra, 45 anos, é ex-marido da vítima e principal suspeito do assassinato da mulher com quem foi casado há 13 anos. Hoje segunda-feira (28) esse incidente aconteceu na casa da mãe de Paula. 📲 Entre no canal g1 AC no WhatsApp Jairton, gerente de uma loja de tintas na capital acreana, está no comando desde domingo. O crime foi cometido na frente da filha de 7 anos. O crime, também presenciado pelo pai do suspeito, ocorreu quando Paula voltava da casa da irmã, no bairro Alto Alegre, em Rio Branco. Segundo relatos da Red Amazonica Acres, a vítima foi atacada pelas costas e esfaqueada oito vezes. Segundo o Centro de Operações da Polícia Militar (KPOM), o foragido estava em um carro branco. “Estamos divulgando nas redes sociais, em grupos, todo mundo apoia ele. Nossa família, a única coisa que queremos é justiça para minha tia. O que ele fez com ela foi brutal, foi indescritivelmente cruel”, lamentou o sobrinho da vítima, Lucas Gomez diz que nada trará sua tia de volta, mas a família quer que Bejera pague pelo crime. “Ela terminou com ele porque ele a agrediu, e isso criou nela uma rebelião que nem sei explicar. A única coisa que ela queria era se livrar dessa agressão, desse abuso, porque a própria filha era um deles perguntou: ‘Pai, não bate na minha mãe, pai’, e mesmo assim ele bateu nela e não parou”, disse ela. Segundo o sobrinho, depois que ela se separou de Bejera e decidiu morar sozinha, ela não o deixou sozinho. “Apelamos às autoridades competentes para que não deixem isso passar despercebido, para que não deixem passar. Assim como aconteceu com a minha tia, pode acontecer com a mãe, irmã, sobrinha de qualquer pessoa. a morte não, ela destrói a família”, lamentou Gomes. Extremamente emocionada, a mãe de Paula, Maria Eliana Costa, também implorou por justiça para a filha. “Quero que a justiça pegue esse monstro. Pelo amor de Deus, a justiça é feita para que isso não aconteça na vida de outra pessoa. Acho que essa é a única justiça feita”, questionou. A família da vítima afirma que o relacionamento era abusivo e que seu violento ex-marido Muir Silva, outra sobrinha da vítima, sua tia, era uma mulher trabalhadora e honesta. “Ele só queria construir a casa dele e criar a filha e se livrar daquele monstro, porque ele era um monstro. Desde o início ele deu todos os sinais de que isso seria o seu fim”, lamentou. Paula Gomes da Silva tinha 33 anos e trabalhava em uma clínica odontológica de reprodução/Instagram, sua tia Marlene Costa relatou que salvou diversas vezes a sobrinha de ataques do ex-marido. “Ele chegou às 5 da manhã e disse: ‘Tia, abre o portão porque o Zaire já está me batendo’. Abri o portão muitas vezes pela manhã para salvá-lo. Minha sobrinha veio me chamar e eu abri o portão para ela, queremos justiça, por favor, justiça.” Marlene comenta que sua sobrinha foi morta após sair de casa. “Ele não tinha o direito de tirar a vida da minha sobrinha. Ele estava na minha casa, saiu e cinco minutos depois o vizinho ligou dizendo que o Zaire havia matado a Paula. Aquele homem é um monstro”, diz ela. Também indignada, a irmã de Paula, Cristina Silva, apelou à denúncia do suspeito às autoridades. “Ele veio e destruiu nossa família e deixou uma criança pequena no mundo sem a mãe. Quem souber, ver alguma coisa, denuncie, ligue, pelo amor de Deus, denuncie. Mesmo sendo anônimo, eu denunciei. Ajude-nos a conseguir justiça pela morte da minha irmã, pois nunca pensamos que um dia acordaríamos e ouviríamos tal notícia”, disse a irmã. A família disse que a criança passa bem e está sob os cuidados da família da mãe, que tenta dar toda a ajuda que a menina precisa. Crime brutal Paula Gómez da Costa, 33 anos, foi morta a facadas oito vezes no bairro Alto Alegre, em Rio Branco. O suspeito do crime é seu ex-marido, Zyrton Silvera Bejera, de 45 anos, que teria levado à força a filha de sete anos do casal após o crime. A criança testemunhou o crime. Segundo informações da Polícia Militar (PM-AC), Paula rompeu com Zairton, que não aceitou o fim do relacionamento. O suspeito também agrediu a vítima em outras ocasiões, o que a levou a emitir uma medida protetiva contra ele. “Toda vez que o encontrava ele ameaçava. Chegou até a ir trabalhar no centro (de Rio Branco) e o agrediu e hoje quando o encontrou estava perto da casa do pai”, explicou o tenente Eliabi Rodríguez, que respondeu. O g1 tentou entrar em contato com a Polícia Civil e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DIM) sobre o ocorrido, mas não conseguiu retorno até a última atualização desta reportagem. No domingo (27), a polícia disse que procurava o criador/Instagram de Zyrton Silvera Bejera, segundo um familiar que falou sob condição de anonimato por estar afastado de Bejera há cerca de três meses e solicitou medidas protetivas por conta disso. A violência que ela sofreu dele. Segundo um parente de Paula, ela estava a caminho quando foi abordada pelo ex, que pegou a filha no carro. O velho pai de Bejera tentou impedi-lo, mas foi empurrado. Depois disso ele atacou Paula. “Ele sempre batia nela, mas agora decidiu agir. Da última vez, ele bateu nela onde ela trabalha. “Ele não achava que seu pai merecesse fazer tal crueldade com a mãe de sua própria filha”, disse ele. Polícia isola área de crime ANDREO AMARAL/REDE AMAZÔNICA A PM do Acre disponibiliza os seguintes números para denúncia de ocorrências de violência contra a mulher: (68) 99609-3901 (68) 99611-3224 (68) 99610-4372 (68) 99614 -2935 Ver Outras formas de denunciar: Polícia Militar – 190: Quando a criança estiver em perigo imediato; Samu – 192: Para pedidos urgentes de ajuda; delegacias especializadas no atendimento de crianças ou mulheres; Qualquer delegacia; Disque 100: Receba denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa; Profissionais de saúde: Médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, devem fazer notificações obrigatórias em casos de suspeita de violência. Este comunicado é encaminhado ao Conselho Tutelar e à Polícia; Do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos WhatsApp: (61) 99656- 5008; Ministério Público; Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). *Contribuição de Lucas Thadeau/Rede Amazônica Mulher de 33 anos brutalmente morta a facadas pelo ex em via pública de Rio Branco Reveja a notícia do Acre