Indonésia salva proibição da venda do iPhone 16s da Appledizendo que seu plano de US$ 1 bilhão (S$ 1,4 bilhão), que inclui a construção de uma fábrica AirTag, é insuficiente para atender às necessidades de investimento local.

As regras de conteúdo doméstico exigem que a Apple produza parte de seus smartphones ou componentes onshore, enquanto o AirTag é apenas um acessório, disse o ministro da Indústria, Agus Gumiwang Kartasasmita, em um briefing em 8 de janeiro.

“Tal como esta tarde, o governo não tem base para emitir os certificados de conteúdo local” que a Apple precisa para vender o seu principal dispositivo na Indonésia, disse ele. “A Apple precisa negociar conosco para que possamos emitir um certificado.”

A Indonésia bloqueou as vendas do iPhone 16 em outubro de 2024, parte de uma estratégia para persuadir a empresa de tecnologia dos EUA a investir mais na maior economia do Sudeste Asiático.

Os atrasos na retoma das vendas estão a privar a Apple de receitas num mercado promissor em crescimento, com cerca de 280 milhões de consumidores, onde luta por uma posição firme com rivais como a Samsung Electronics.

De acordo com Kartasasmita, a Apple poderia ser sancionada pelo seu continuado descumprimento das regras de investimento locais, embora esse fosse o último recurso do governo.

“Procuraremos outros caminhos ou opções”, afirmou, acrescentando que o governo já enviou uma contraproposta à Apple.

Um representante da Apple na Indonésia não quis comentar.

A decisão marca uma reviravolta inesperada poucas horas depois que a ministra de Investimentos, Rosan Roeslani, disse aos repórteres em 7 de janeiro que a Indonésia havia aprovado o plano da Apple de instalar uma instalação AirTag.

Os requisitos de conteúdo nacional estão sob a alçada do ministro da Indústria.

A Apple propôs construir uma fábrica no início de 2026 e iniciar a produção de AirTags, um dispositivo que permite aos usuários rastrear suas bagagens, animais de estimação ou outros pertences, segundo Roeslani. Executivos da empresa estão em Jacarta para negociar com o governo a proposta de investimento.

O Ministro da Indústria da Indonésia, Agus Gumiwang Kartasasmita, fala durante uma conferência de imprensa sobre os últimos desenvolvimentos das negociações com a Apple no escritório do Ministério em Jacarta, em 8 de janeiro de 2025. A Indonésia, em 8 de janeiro, manteve a proibição do iPhone 16, apesar da promessa de 1 bilhão de dólares da Apple de investir no país após mais um impasse nas negociações, citando o fracasso da empresa em atender às exigências do mercado interno. (Foto de Yasuyoshi CHIBA/AFP)

O ministro da Indústria da Indonésia, Agus Gumiwang Kartasasmita, disse que o plano de US$ 1 bilhão (S$ 1,4 bilhão) da Apple, que inclui a construção de uma fábrica AirTag, é insuficiente para atender às necessidades de investimento local.FOTO: AFP

Fabricantes de telefones rivais como Samsung e Xiaomi Corp. criaram fábricas na Indonésia para cumprir as regulamentações de conteúdo doméstico introduzidas em 2017.

Outras formas de impulsionar o conteúdo local incluem a aquisição de materiais, a contratação de trabalhadores, o desenvolvimento de aplicativos e o investimento em academias de desenvolvedores no país.

“Não há prazo para cumprimento”, disse Kartasasmita. “Se a Apple quiser vender o iPhone 16, e especialmente se planeja lançar o iPhone 17, a decisão cabe inteiramente a eles.” BLOOMBERG

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