BAGDÁ – Uma operação conjunta de forças americanas e iraquianas matou 15 membros do grupo Estado Islâmico (ISIS) no oeste do Iraque, informou o Comando Central dos EUA (Centcom) em 30 de agosto.

O ataque teve como alvo os líderes do ISIS e foi realizado na manhã de 29 de agosto, resultando “na morte de 15 agentes do ISIS” sem “nenhuma indicação de vítimas civis”, disse o Centcom na plataforma de mídia social X.

Ele disse que os membros do ISIS estavam “armados com inúmeras armas, granadas e cintos explosivos ‘suicidas’”, e que as forças iraquianas continuavam “a explorar ainda mais os locais invadidos”, especificando apenas que a operação ocorreu no “Iraque Ocidental”.

“O ISIS continua sendo uma ameaça à região, aos nossos aliados, assim como à nossa terra natal. O US Centcom, juntamente com nossa coalizão e parceiros iraquianos, continuará a perseguir agressivamente esses terroristas”, acrescentou.

A operação acontece enquanto Bagdá e Washington estão envolvidos em meses de negociações sobre a presença de forças de coalizão antijihadistas no Iraque.

Apesar da meta declarada do Iraque de uma retirada total das forças, nenhum cronograma foi tornado público.

Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria como parte da coalizão internacional contra o grupo ISIS.

As forças da coalizão foram alvos dezenas de vezes de drones e foguetes no Iraque e na Síria, enquanto a violência relacionada à guerra entre Israel e Hamas em Gaza desde o início de outubro atraiu grupos armados apoiados pelo Irã em todo o Oriente Médio.

No inverno passado, a Resistência Islâmica do Iraque, uma aliança informal de grupos apoiados pelo Irã, reivindicou cerca de 175 ataques com foguetes e drones contra tropas americanas no Iraque e na Síria.

As forças dos EUA realizaram vários ataques de retaliação contra essas facções militantes em ambos os países.

O ataque de 29 de agosto também ocorreu pouco menos de uma semana depois que as forças dos EUA mataram um líder sênior de um grupo militante afiliado à Al-Qaeda na Síria. AFP

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