WASHINGTON – Os EUA acusaram na quinta-feira cinco autoridades de inteligência russas e um civil russo de conspirar para lançar ataques cibernéticos contra a Ucrânia e seus aliados, numa tentativa de prejudicar o país.

Em uma acusação revisada e revelada na quinta-feira, o Departamento de Justiça disse que uma unidade cibernética da agência de inteligência militar da Rússia conduziu “operações cibernéticas em larga escala” a partir de 2020, antes da invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

A acusação original, apresentada em junho no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Maryland, nomeou apenas um réu: Amin Stigal.

Ele foi acusado de conspirar com a agência de inteligência militar da Rússia, conhecida como Diretoria Principal de Inteligência do Estado-Maior Geral, ou GRU, para lançar ataques cibernéticos contra sistemas de computadores na Ucrânia e em outros países, incluindo uma rede de computadores mantida por uma agência americana não identificada em Maryland.

As notícias de quinta-feira chegam apenas um dia após os EUA tomarem diversas ações legais contra a Rússia para combater supostas tentativas de interferência nas eleições presidenciais de 2024, incluindo a acusação de dois funcionários da rede de mídia estatal russa RT e a aplicação de sanções à RT e seu principal editor de rede.

Também aconteceu no mesmo dia em que o Departamento de Justiça anunciou que havia obtido duas acusações contra o colaborador de TV russo Dimitri Simes e sua esposa por violações de sanções e lavagem de dinheiro.

Mais cedo na quinta-feira, agências de inteligência nos EUA e no Reino Unido alertaram que um grupo de espionagem cibernética localizado dentro do GRU da Rússia, conhecido como “Unidade 29155”, estava atacando de forma destrutiva infraestrutura nacional crítica.

A Unidade 29155, que é o grupo no centro da acusação de quinta-feira, é uma parte secreta do GRU que realiza missões de subversão, sabotagem e assassinato fora da Rússia, disseram autoridades ocidentais à Reuters. REUTERS

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