SEATTLE – A Amazon.com relatou resultados sólidos que mostraram uma empresa trabalhando a todo vapor, uma prova de seus esforços para cortar e realocar custos e colocar o gigante da computação em nuvem e do comércio eletrônico em bases mais sólidas.

A divisão de nuvem Amazon Web Services, que sofreu um crescimento recorde de vendas no ano passado, continuou a recuperar impulso durante o terceiro trimestre. A operação de varejo online, que fracassou ao sair da pandemia, aumentou as vendas unitárias em dois dígitos. O mesmo aconteceu com a receita do negócio de publicidade em rápido crescimento da Amazon.

A receita total do terceiro trimestre aumentou 11%, para US$ 158,9 bilhões (S$ 209,7 bilhões), informou a empresa em 31 de outubro em comunicado, superando as estimativas. O lucro operacional foi de US$ 17,4 bilhões, demolindo a estimativa média de US$ 14,7 bilhões.

“A Amazon superou as expectativas no terceiro trimestre com a força dos três pilares do seu negócio: comércio eletrônico, publicidade e serviços em nuvem”, disse Sky Canaves, analista da Emarketer.

As ações da Amazon subiram cerca de 5% nas negociações estendidas de 31 de outubro. As ações subiram 23% este ano.

Os resultados mostram os frutos do esforço de anos do CEO Andy Jassy para cortar custos e agilizar a operação logística da Amazon. Isso deu-lhe espaço para gastar pesadamente nos novos centros de dados necessários para o boom na procura de serviços de inteligência artificial.

Falando a analistas numa teleconferência após os resultados, o diretor financeiro Brian Olsavsky disse que a Amazon espera dedicar colossais 75 mil milhões de dólares a despesas de capital em 2024, a maior parte dos quais irá para infraestrutura tecnológica. Jassy disse esperar que a empresa gaste ainda mais no próximo ano.

A receita da unidade de nuvem aumentou 19%, para US$ 27,5 bilhões, no terceiro trimestre, em linha com as estimativas. O lucro operacional gerado pela unidade foi de US$ 10,4 bilhões, superando a projeção média dos analistas de US$ 9,12 bilhões.

“As pessoas tendem a ficar um pouco tensas quando a Amazon fala sobre aumento de gastos, mas elas têm um histórico excelente de gastar grandes somas de dinheiro e obter retornos realmente bons com isso”, disse Brian Yarbrough, analista da Edward D. .

Os principais rivais da Amazon na nuvem, Google e Microsoft, da Alphabet, divergiram acentuadamente quando divulgaram lucros no início desta semana. O Google registrou vendas trimestrais de nuvem que cresceram mais do que os analistas haviam projetado, subindo para US$ 11,4 bilhões, um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Microsoft, por sua vez, prevê um crescimento trimestral mais lento das receitas da nuvem, refletindo a luta da empresa para colocar os data centers online com rapidez suficiente para acompanhar a demanda por serviços de IA.

A Amazon informou que a receita da unidade de loja online aumentou 7%, para US$ 61,4 bilhões, no período encerrado em 30 de setembro, enquanto as vendas da unidade de publicidade de rápido crescimento aumentaram 19% em relação ao ano anterior, para US$ 14,3 bilhões.

As despesas operacionais totais aumentaram 7,2%, para 141,5 mil milhões de dólares – marcando o sétimo trimestre consecutivo em que as receitas da Amazon aumentaram a uma taxa superior aos custos.

A empresa sediada em Seattle também projetou um forte crescimento no trimestre de férias que termina em dezembro. O lucro operacional será de cerca de US$ 18 bilhões, superando a estimativa média dos analistas de US$ 17,5 bilhões. As vendas do quarto trimestre chegarão a US$ 188,5 bilhões. Os analistas, em média, projetavam US$ 186,4 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. BLOOMBERG

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