DHAKA – O governo interino de Bangladesh proibiu todas as atividades da Liga Awami, o partido político do ex -primeiro -ministro Sheikh Hasina, sob a Lei antiterrorista do país, citando preocupações de segurança nacional.

A decisão, anunciada no final do sábado, segue os dias de protestos de rua liderados pelo Partido Cidadão Nacional, dirigido por estudantes, que emergiu da revolta do ano passado que derrubou Hasina.

Vários partidos islâmicos e de direita, incluindo Jamaat-e-Islami e outros grupos de oposição, se juntaram às manifestações, exigindo que a Liga Awami fosse designada uma organização terrorista.

A proibição permaneceria em vigor até que o julgamento do partido e sua liderança sobre a morte de centenas de manifestantes no Tribunal Internacional de Crimes sejam concluídos, informou o governo em comunicado.

O governo também anunciou uma emenda à Lei das TIC, permitindo que o tribunal processe não apenas indivíduos, mas também partidos e organizações políticas. A mudança limpa o caminho para a Liga Awami ser julgada como uma entidade coletiva por supostos crimes cometidos durante seu tempo no poder.

A Awami League, fundada em 1949, negou improcedente a decisão como ilegítima, publicando em sua página oficial do Facebook: “Todas as decisões do governo ilegal são ilegais”.

O país viu tensões e protestos crescentes nos últimos meses, depois que protestos mortais forçaram Hasina a fugir para a Índia em agosto e um governo provisório liderado pelo laureado do Nobel da Paz Muhammad Yunus assumiu o cargo.

Yunus prometeu reformas e disse que a pesquisa pode ser adiada até 2026.

A agitação começou em julho com protestos estudantis contra cotas de emprego no setor público, mas rapidamente se transformou em um dos períodos mais mortais de violência política desde a independência de Bangladesh em 1971.

Em outubro, o governo proibiu a ala estudantil da Liga Awami, a Liga de Bangladesh Chhatra, rotulando -a de “organização terrorista” por seu papel em ataques violentos a manifestantes. Reuters

Juntar Canal de telegrama da ST E receba as últimas notícias de última hora.

Source link