A primeira fase do estudo começou em julho e terminou após o tratamento de quatro pacientes. Os dados foram encaminhados à Anvisa, que decidirá se aprova o início da próxima fase. Células CAR-T: Linfócitos são retirados do paciente e alterados em laboratório para retornar à corrente sanguínea e combater células cancerígenas Primeiro teste de estudo clínico com Arti/TV Globo Células CAR-T, tratamento inovador que combate câncer no sangue, resultados positivos mostrar segurança ao paciente. Os dados foram enviados ao G1 pelo Hemocentro de Ribeiro Preto (SP), onde ocorreu a fase inicial do estudo. ✅ Faça parte do canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp 🏥 Essa primeira fase do estudo começou em julho deste ano e terminou após quatro pacientes voluntários receberem tratamento. Eles começam o recrutamento entre o final de março e o início de abril e são testados antes da terapia. 📝 Rodrigo Calado, professor de medicina da USP e diretor-presidente do Hemocentro de Ribeiro Preto, explicou que os dados do teste já foram enviados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que irá analisar e aprovar ou não iniciar. da segunda fase. A previsão é que um posicionamento da agência ocorra em novembro. “Já concluímos o tratamento desses quatro pacientes e enviamos o primeiro relatório à Anvisa, referente à segurança do tratamento. Agora, aguardamos a avaliação da Anvisa, que deve vir ainda este mês, os dados sobre segurança, para que possa ser liberado na próxima fase”, afirmou. 🙏 Apesar de destacar se os resultados dos testes ficaram dentro do esperado depende da Anvisa, Calado destacou que as primeiras impressões foram positivas, principalmente no quesito segurança, que foi o objetivo principal da análise inicial. “Quem pode falar mesmo é a Anvisa, mas a gente manda todos os dados, eles podem tirar algumas dúvidas, mas não prevejo dificuldades, não. , é bastante seguro, não teve nada de novo, não tem problema, mas quem realmente pode dizer é a Anvisa, não vejo grandes dificuldades agora. Essa é a primeira etapa, é a segurança”, afirmou. O g1 perguntou à agência se há planos para fazer essa análise e aguarda resposta. Entenda como funciona a terapia CAR-T, que pode revolucionar o tratamento do câncer ⏭️ E agora? Caso a Anvisa considere positiva a segurança do tratamento, o estudo será aprovado para aplicação da terapia em outros 77 pacientes. 🩸 Esses indivíduos serão selecionados para participar da iniciativa em cinco instituições de saúde: Hospital das Clínicas, Beneficência Portuguesa e Sírio Libanês, de São Paulo (SP), Hospital das Clínicas de Ribeiro Preto e Hospital de Clínicas de Campinas (SP). Rodrigo Calado explicou que estes pacientes ainda não foram selecionados, mas acredita que a próxima fase deverá acontecer mais rapidamente. “Agora está acelerado, porque nessa primeira fase tinha que ser um paciente por vez. Tem que internar o paciente, fazer tudo, completar, até ter alta, aí pode vir o segundo. Teremos cinco centros de recrutamento de pacientes, e isso pode ser feito em paralelo, agiliza o processo”, acrescentou. A equipe de pesquisa quer registrar a terapia na Anvisa até 2025 para que ela seja incluída no SUS. Leia mais O ministro da Saúde disse que a terapia contra o câncer no sangue seria um tratamento revolucionário para a população ‘treinar’ as células do sistema imunológico no tratamento com células Kar-T por meio da coleta de sangue, que envolve a retirada das células do sistema imunológico do paciente. através de uma veia. Conhecidos como linfócitos, eles são reprogramados geneticamente para reconhecer e combater células cancerígenas, no caso a leucemia linfoblástica aguda de células B e o linfoma não Hodgkin de células B, disse o professor de medicina da USP e diretor presidencial do Hemocentro de Ribeirão Preto. são manipulados e expandidos em laboratório e devolvidos à corrente sanguínea do paciente. “Essa modificação genética é bastante sofisticada e complexa, mas assim que essas células voltarem ao sangue do paciente, circulando no corpo, elas identificarão a célula cancerosa e a matarão. É um processo de ensinar essas células do sistema imunológico a reconhecer especificamente essas células cancerosas”, disse. A partir de 2019, 20 pacientes que não responderam bem ao tratamento convencional receberam terapia celular de forma experimental e limitada. 14 deles ainda estão bem. O exame mostra o paciente antes e depois da aplicação da terapia com células CAR-T.

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