Edmundo Gonzalez, candidato da oposição que concorreu contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro nas eleições de julho, deixou o país, disse a vice-presidente Delsey Rodriguez na noite de sábado (7). Em uma postagem no Instagram, Rodriguez disse que Gonzalez deixou a embaixada espanhola, onde buscava asilo, e deixou a Venezuela. Edmundo Gonzalez foi o candidato da oposição nas eleições presidenciais. O partido garantiu que venceu a eleição com uma margem enorme com base nas atas impressas nas urnas eletrônicas. No entanto, as autoridades eleitorais declararam Nicolás Maduro como o presidente reeleito. Quem é Edmundo González, adversário de Maduro e alvo do pedido de prisão? A ONU ressalta que os documentos são genuínos. Já o Ministério Público disse que a ata era falsa e solicitou a prisão de Gonzalez. Temendo ser preso pelo regime de Maduro, Gonzalez permaneceu escondido por mais de um mês e foi considerado fugitivo. Numa carta enviada ao Ministério Público, disse que não se manifestaria, por considerar que não havia base legal para o caso contra ele. Edmundo Gonzalez é investigado por crimes como usurpação de autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais, incitação a atividades ilegais, sabotagem de sistema e associação criminosa. Segundo o MP, o pedido de prisão foi apresentado após Gonzalez ignorar três intimações para prestar declarações. O órgão é controlado por aliados do presidente Nicolás Maduro e dos chavistas. O procurador-geral Tarek Saab disse que as intimações tinham como objetivo reunir o depoimento de Gonzalez sobre a publicação das atas das urnas impressas em um site. A líder da oposição Maria Karina Machado também é investigada pelo Ministério Público. Na quinta-feira (5), ele assumiu a responsabilidade de publicar os registros eleitorais em um site. Este relatório está sendo atualizado.

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