Rebeldes invadiram o bairro da segunda maior cidade da Síria Alepo E entrou em confronto com as forças militares do governo na sexta-feira, após a explosão de dois carros-bomba. O incidente, relatado por um importante grupo de monitorização da guerra e pela Associated Press, renovou a atenção internacional sobre o país, que está atolado numa guerra civil há mais de uma década.
A organização de monitorização Observatório Sírio dos Direitos Humanos disse que continuam a ocorrer confrontos ferozes entre os rebeldes atacantes e as forças governamentais. Os rebeldes lançaram uma ofensiva surpresa na quarta-feira enquanto avançavam em direção a Aleppo, uma escalada significativa nos combates desde a captura de cidades e aldeias.
A violação marcou a primeira vez que as forças da oposição sitiaram a cidade desde 2016, quando foram expulsas do leste de Aleppo durante uma operação militar em que as tropas sírias foram apoiadas pela Rússia e pelo Irão. Há quatro anos, um cessar-fogo pôs fim à violência mais intensa, mas a nova resistência dos rebeldes alimentou um período de relativa paz.
Testemunhas que falaram Imprensa Associada Ele disse que os moradores de Aleppo estão fugindo da região do extremo oeste em meio à troca de mísseis e balas. Um comandante rebelde postou uma mensagem gravada nas redes sociais instando os moradores da cidade a cooperarem com os rebeldes, informou a AP. Os rebeldes são liderados pelo grupo militante Hayat Tahrir al-Sham, ou HTS.
Reportagens da mídia estatal síria citadas pela AP disseram que foguetes disparados por rebeldes atingiram acomodações estudantis na Universidade de Aleppo, no centro da cidade, matando quatro pessoas, incluindo dois estudantes. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que depende de uma rede de informações no terreno, disse que pelo menos 121 pessoas foram mortas desde o início da ofensiva de choque do HTS.
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